Há realmente homens despertos e homens adormecidos.Aqueles constituem uma ínfima minoria e além do mais,são quase todos anônimos e as vezes ,até inconscientes de seu estado de vigília.
Homens dormindo e homens acordados!
Aparentemente simples,aparentemente claro,porém existe um enigma.Afinal:Quem somos nós?Que é fundamentalmente o ser humano,considerado como um "EU"?
Essa coisa que pensa,sente,sofre,goza,sonha,duvida,crê,ama,odeia?
Nada mais nada menos que "um processo"contínuo de acumulação *mnemônica.
Deixemos aqui o aparentemente óbvio e procuremos compreender que somos,no dia de hoje,tudo o que aconteceu nos dias passados.Psícologia elementar "man non tropo".
Nossa maneira de ser não é mais do que a resultante dos acontecimentos transformados em memória,quer no nível consciente quer no inconsciente.
Dizemos que adotamos princípios, fórmulas ou crenças porque passaram pelo crivo da nossa razão.Que razão?"Nossas razões", evidentemente,são nossos limites próprios de visualizar as coisas,limites forjados pelo grau de experiência que cada um tem na vida.Uma criatura erudita,terá por certo um arquivo de memória mais vasto do que aqueles que pouco estudaram,mas isso não significa , necessariamente,que essa cultura ofereça maior razão do que a dos outros.Poderiam ser citados exemplos,mas para que exemplos?Quem não sabe que muitos homens despreparados possuem extraordinário bom senso e que muitíssimos intelectuais se revelam como "Quadradíssimos",quando tratam de estabelecer posições filosóficas frente às realidades da vida?
A verdadeira razão independe do intelecto,independe do nível cultural das pessoas,e a pouca atenção que se tem dado a essa particularidade do mundo da mente muito tem contribuído para o retardamento da madrugada do verdadeiro entendimento da vida.As escolas formam excelentes técnicos e ótimos juristas,mas não formam Homens Integrados na Realidade,e por homens integrados deve-se compreender não o homem inteligente e culto, mas o homem que sabe amar,que sabe sentir o que passa no seu próprio e no intimo dos que o rodeiam.
Eis ai:na linguagem das tradições mágicas ficou estabelecida uma distinção entre individualidade e a personalidade.A primeira constitui a criatura mesmo,a personalidade,todo o acumulo intelectual e emocional modulado sobre a individualidade.
A individualidade,em nossa atual maneira de viver,praticamente não aparece em ninguém,porque somos tão condicionados,vivemos tão alimentados por ideias que nos vem de fora, que tudo o que poderia brotar de dentro de nós é logo bloqueado por uma recusa inconsciente,fruto de uma autodefesa personal.Estamos individualmente-de tal maneira adormecidos que a confiança que poderíamos depositar em nosso próprio espírito se transformou em uma caricatura do que em linguagem comum se chama vaidade.As sugestões de amor e paz que nos chegam da nossa razão/coração ,são sempre bloqueadas pelo nosso empenho em seguir o comportamento geral e se transformar em egoísmo
(Texto do livro "introdução ao Pensamneto Mágico"-Autor-Alódio Továr)
*Mnemônica=Referente a memórias
Homens dormindo e homens acordados!
Aparentemente simples,aparentemente claro,porém existe um enigma.Afinal:Quem somos nós?Que é fundamentalmente o ser humano,considerado como um "EU"?
Essa coisa que pensa,sente,sofre,goza,sonha,duvida,crê,ama,odeia?
Nada mais nada menos que "um processo"contínuo de acumulação *mnemônica.
Deixemos aqui o aparentemente óbvio e procuremos compreender que somos,no dia de hoje,tudo o que aconteceu nos dias passados.Psícologia elementar "man non tropo".
Nossa maneira de ser não é mais do que a resultante dos acontecimentos transformados em memória,quer no nível consciente quer no inconsciente.
Dizemos que adotamos princípios, fórmulas ou crenças porque passaram pelo crivo da nossa razão.Que razão?"Nossas razões", evidentemente,são nossos limites próprios de visualizar as coisas,limites forjados pelo grau de experiência que cada um tem na vida.Uma criatura erudita,terá por certo um arquivo de memória mais vasto do que aqueles que pouco estudaram,mas isso não significa , necessariamente,que essa cultura ofereça maior razão do que a dos outros.Poderiam ser citados exemplos,mas para que exemplos?Quem não sabe que muitos homens despreparados possuem extraordinário bom senso e que muitíssimos intelectuais se revelam como "Quadradíssimos",quando tratam de estabelecer posições filosóficas frente às realidades da vida?
A verdadeira razão independe do intelecto,independe do nível cultural das pessoas,e a pouca atenção que se tem dado a essa particularidade do mundo da mente muito tem contribuído para o retardamento da madrugada do verdadeiro entendimento da vida.As escolas formam excelentes técnicos e ótimos juristas,mas não formam Homens Integrados na Realidade,e por homens integrados deve-se compreender não o homem inteligente e culto, mas o homem que sabe amar,que sabe sentir o que passa no seu próprio e no intimo dos que o rodeiam.
Eis ai:na linguagem das tradições mágicas ficou estabelecida uma distinção entre individualidade e a personalidade.A primeira constitui a criatura mesmo,a personalidade,todo o acumulo intelectual e emocional modulado sobre a individualidade.
A individualidade,em nossa atual maneira de viver,praticamente não aparece em ninguém,porque somos tão condicionados,vivemos tão alimentados por ideias que nos vem de fora, que tudo o que poderia brotar de dentro de nós é logo bloqueado por uma recusa inconsciente,fruto de uma autodefesa personal.Estamos individualmente-de tal maneira adormecidos que a confiança que poderíamos depositar em nosso próprio espírito se transformou em uma caricatura do que em linguagem comum se chama vaidade.As sugestões de amor e paz que nos chegam da nossa razão/coração ,são sempre bloqueadas pelo nosso empenho em seguir o comportamento geral e se transformar em egoísmo
(Texto do livro "introdução ao Pensamneto Mágico"-Autor-Alódio Továr)
*Mnemônica=Referente a memórias
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