sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

EXPERIÊNCIA...

Eu sorria em certo dia, lá na rua do luar
Quando minha alma de repente começou a chorar.
A menina que ao meu lado, ao milagre olhava
Ficou toda molhada com o molhado da lágrima.
Por que seria? -Pensei que no pecado
A ânsia me invadia, logo a mim que me julgava
Um exemplo de Liberdade da alma?
Seria o preço da ambiguidade, o salário da licença?
A Revelação da perversão da razão do oculto epicurista?
A princípio imaginei ante o íntimo desdouro
Que a verdade e a poesia, fossem falir em meu tesouro,
Pois eu pensei naquele dia que havia
Um torpe inseto dentro de mim
Gerado pelo incerto da alegria
Em contradição com a nostalgia.
E como o sonhador que quando acorda a sonhar continua.
Eu quis me libertar do luar da rua
Pretendendo em abrupto acorde de resistência
Eliminar o pecado e a incoerência,
Incoerência da - a moral,conforme a consciência,
Falta de estética ética, segundo o mundo.
Mas..que seria,refleti pensando em ti,
A realidade do meu anseio, amada?
O retrocesso do confesso ou a parada do processo?
Qual o verdadeiro da tragédia?
(tragédia ou comédia?)
Em qual depositar a fé?
No que chorando é o que pode ser
Ou no que sendo austero,
 pretende ser o que não é?
(Alódio továr)

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